Instituto de Artes do Pará

Texto por Gisele Silva

Acervo: Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil
O Instituto de Artes do Pará - IAP tem sede em Belém do Pará à Praça Justo Chermont (antigo Largo de Nazaré), n° 236. "O IAP quer ser um espaço que possa dar condições a que, nesta bela terra paraense-amazônica de águas infinitas e terras-do-sem-fim, possamos compreender que há: entre o rio e a floresta - o infinito"

Acervo do IAP


O Instituto de Arte do Pará é produzido e exibido produções independentes de todo o Brasil, possibilitando aos amantes da 7ª arte conhecerem grandes obras de diversos gêneros e categorias de todo país. Isso também quer dizer a produção audiovisual produzida aqui no Pará.

O objetivo é ampliar os horizontes, aumentar a emoção e aproximar a arte do público para uma reflexão narrativa e audiovisual através de grandes obras do cinema á nível nacional e internacional.

Em entrevista Galindo chefe de Produção do instituto define que a missão do IAP é qualificar artistas que já tem um longo percurso com três gerencias: Cênicas e Musicais, Literatura e expressão da identidade Gerencia audiovisual onde existe o núcleo de produção chamado Alexandrino Moreira.

Cineclube Alexandrino 


O teatrinho é aberto ao público todas as segunda feira sempre ás 19:00 horas com entrada franca, onde abre janelas para produções paraense para artistas que não conseguiram entrar no circuito comercial ou sejas nas salas de cinemas dos shopping Center da cidade, o objetivo é dar visibilidade aos artistas da nossa terra a serem prestigiados por seus conterrâneos.

O Instituto de Artes do Pará divulga produções paraenses.


Exposição “Aculá” mostra acervo de Geraldo Ramos



Retratar a Amazônia Paraense em 16 fotos. Essa é a sensação de quem visita a exposição “Aculá”, de Geraldo Ramos. Depois de fazer sucesso durante a feira do livro desse ano, A Administração do Hangar Manteve a mostra no Espaço.




A exposição “Aculá”, de Geraldo Ramos, foca no Hangar até o dia 16 de Junho. E você não paga nada para entrar

Ouça a matéria completa sobre a exposição no player, à direita.

Bruno Barbosa, Jorn 13

Grupo Experiência: 40 Anos Encantando Com A Magia Do Teatro



No princípio da década de 1970, um grupo de jovens que concluíam o curso médio no Colégio Moderno, entre eles, Afonso Klautau, André Barreto, José Otávio Pinto, José Antonio Cruz e Fernando Sousa decidiram interessasse pela atividade teatral, não apenas como meros expectadores, mas, sobretudo, com a intenção de ir mais fundo e adquirir um conhecimento mais amplo sobre o teatro. Pegaram como foco de sua pesquisa teatral as manifestações da cultura paraense que lhe viessem acrescentar, para eles, instrumentos de transcendência e manifestação política.


Procurando o Serviço de Teatro da Universidade, para uma orientação, ali encontraram Geraldo Sales, ator e diretor já com uma longa folha de serviços, que se propôs a viajar com eles na mesma embarcação, nos rumos de objetivos que justificassem e amparassem a concretização daquele idealismo, tida, na simplicidade de todos os começos, como uma experiência.

Surge, na materialização daqueles propósitos o Grupo Experiência, disposto a desenvolver um trabalho teatral eminentemente prático, cujos primeiros frutos resultaram da confecção de um espetáculo despretencioso_ apenas um primeiro contato_ mas profundamente marcado pelo vigor de uma juventude criativa, abarrotada de anciãs sadias e positivas em seu primeiro espetáculo “Os Viajantes” de Maria Izabel Câmara autora de formação na Escola Carioca de Teatro Brasileiro.


Texto: Angelo Antonio Gonçalves e Gilberto Neto
Fotos: Josiane Miranda e Caroline Reis
Fontes: Mário Alberto

Daniel Leite: amor de um escritor

Cassia Serruya - Jorn 13
Gerlando Santana - Jorn 14

Mostra Audiovisual Expõe Cinema Amazônico no Exterior

Objetivo é incentivar o desenvolvimento da cultura audiovisual na região.

A IV Mostra de Cinema da Amazônia acontece de 17 a 23 de maio no Cine Olympia, em Belém, o mais antigo do Brasil, em funcionamento. O evento traz uma bagagem de 10 anos e já passou por 14 cidades e cinco países. Neste ano, a mostra acontecerá no Brasil e na Europa. Serão 60 dias de debates, encontros, fóruns e exibições de curtas, médias, longas, documentários e animações de várias partes do mundo.


A mostra abriu um edital para inscrição de filmes, entre curta, média metragem e animação. A prioridade foi dada aos trabalhos da região norte. Segundo os organizadores do evento, a ideia é dar visibilidade à produção local, pois o custo amazônico é maior devido o distanciamento das indústrias. Foram mais de 150 filmes inscritos da região, que passaram por uma curadoria que selecionou 44 obras. A maioria dos filmes é de Belém. A cidade ainda é o maior pólo produtor de audiovisual da região amazônica, mas vários inscritos de todo estado tiveram seus filmes selecionados.

Nesta edição, após passar por França, Holanda e a Alemanha, os filmes serão exibidos na própria região amazônica. Em seguida vão para as cidades portuguesas de Coimbra, Porto e Lisboa. “Nós percebemos que mais do que levar os filmes independentes que são produzidos aqui na Amazônia para o exterior, era importante que nós tivéssemos o olhar da região sobre o cinema que é produzido aqui também. O intuito de fazer isso é não só para que o público tenha conhecimento do que é produzido aqui, mas para que possamos criar de certa forma uma relação entre os produtores de audiovisual”, disse Pedro Vianna, produtor cultural da mostra.

De acordo com Vianna, ainda não existe uma indústria do cinema na região, de forma como há nos EUA e até uma indústria de cinema nacional que podemos perceber o seu crescimento.


“A indústria cinematográfica em nossa região, ainda é muito deficiente então nós precisamos estreitar esses laços de produção entre os realizadores da região amazônica para que a indústria e a cena de audiovisual possam crescer com isso. Essa edição da mostra tem esse perfil regional de intercâmbio cultural não só com o exterior, mas também com a Amazônia”, disse o produtor.


Pedro Vianna conta ainda que há uma justificativa para que não exista esse reconhecimento do cinema em nossa região. Segundo ele, se um filme é produzido de forma independente, geralmente não chega às salas de cinema. São produções que acabam tendo uma visibilidade reduzida a festivais ou quando acontecem mostras. “Quando pensamos no cinema de Hollywood que atrai milhões de espectadores, não há comparação, e isso acontece (aqui) por que não há uma indústria. Nós fazemos divulgação com base em assessoria de imprensa que acaba atingindo algumas pessoas que tem interesse. O que não podemos fazer é comparar ‘O homem de ferro 3’ que é uma super produção com milhões de gastos investidos e que tem todo um apelo de mídia e tecnológico e de produção, com um documentário sobre as mulheres que fazem louças de barro em Macapá. Com certeza o interesse será menor, então o público que assiste cinema independente tem realmente interesse nisso, e não assiste porque é bombardeado pela mídia e compra somente para ter um entretenimento”, argumenta Vianna.

Em uma época em que o acesso a informação é muito fácil e rápido, o espaço da sala de cinema enquanto entretenimento não é mais tão sedutor como antigamente. Hoje existe a possibilidade de fazer downloads na internet, e assistir o filme na TV. Por conta disso, Pedro Vianna diz que é difícil dizer o que motiva as pessoas a frequentarem o cinema. “Esse tipo de evento que realiza mostra de filmes independentes, é um cinema produzido na região norte e não possui grande visibilidade. Contudo, o público que comparece tem interesse nesse tipo de filme que é significativo para eles. Eu acredito que nós podemos transformar as pessoas através da arte, despertar um interesse a ponto da pessoa pesquisar algo a mais sobre o assunto, ou o interesse de produzir também. Então, ainda que não seja um grande público, é importante que as pessoas tenham acesso a isso e que nós venhamos disponibilizar esse material, ou seja, nós estamos fazendo a nossa parte”, acrescentou o produtor cultural da mostra.


Cinema Independente

A maior parte dos filmes brasileiros é considerada independente, já que não existem grandes indústrias para o cinema no país. As obras são produzidas a partir dos recursos de editais da Agência Nacional de Cinema (Ancine), do Ministério da Cultura, via lei de incentivo. Nesses casos, o governo federal oferece isenção fiscal às empresas que patrocinam os filmes. Com isso, elas acabam tendo um marketing cultural indireto.

Para Pedro Vianna, as empresas ainda não tem uma visão de que o marketing cultural é uma ferramenta que elas possam estar investindo. Pra ele, o que existe hoje é uma indução através do incentivo fiscal. “Essa é a realidade brasileira, nós não temos como fugir disso. Toda a região amazônica está produzindo audiovisual atualmente, ainda que não se tenha investimento suficiente, equipamento suficiente para produzir cinema em nossa região. As pessoas têm resistido nesse sentido de tentar cinema e de fazer audiovisual. A tecnologia digital permite que se faça um filme com qualidade tanto quanto nós primávamos antigamente pela produção na película”, diz Vianna.

Texto: Gisele Valadares
Fontes: Daniele Maciel
Fotos: Michele Lobo

MOSTRA TERRUÁ-PARÁ

CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLIA: ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE.
MOSTRA TERRUÁ-PARÁ.

FOTO: RENATO CHALÚ
                 
PARTE INTEGRANTE DA POLÍTICA DE CIRCULAÇÃO E DIFUSÃO DA MÚSICA PARAENSE DO GOVERNO DO ESTADO, VIA REDE CULTURA DE COMUNICAÇÃO E SECOM, O PROJETO SELECIONA ARTISTAS QUE SE APRESENTAM  NO PALCO DO TEATRO MARGARIDA SCHIVAZAPPA, TODAS AS TERÇAS-FEIRAS DE MAIO, JUNHO E JULHO.
                
O EVENTO MOSTRA A PLURALIDADE DA MÚSICA PARAENSE EM TRABALHOS AUTORAIS QUE REVELAM TODAS AS VERTENTES DA MÚSICA AMAZÔNIDA.

NO SEGUNDO DIA DE APRESENTAÇÃO DA MOSTRA, ATRAÇÕES COMO DONA ONETE, PEDRINHO CAVALERO, TONY SOARES ENTRE OUTROS. ACOMPANHE A REPORTAGEM DE CARLOS REIS E EDINARDO JÚNIOR:

Belém do Pará agora é a casa do carimbo reggae

IZABEL CHAVES - JORN 11

A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO REGGAE DA JAMAICA PARA O BRASIL ESPECIFICAMENTE O ESTADO DO PARÁ PODE SE DESTACAR EM DIVERSOS CAMINHOS POR ONDE O REGGAE PASSOU, A IMPORTÂNCIA DESSE RITMO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE CULTURA E DE IDENTIDADE. A ENTRADA DO REGGAE EM BELÉM DO PARÁ FOI PIONEIRA NO BRASIL E MOSTRA QUAL O CAMINHO QUE O REGGAE PERSEGUIU PARA CHEGAR ATÉ AQUI, SUA IMPORTÂNCIA NAS PERIFERIAS DO NORTE E NORDESTE DO PAÍS, A INFORMAÇÃO ENQUANTO PATRIMÔNIO

RELEVANTE AO CONTEXTO HISTÓRICO DE NOSSAS RAÍZES MUSICAIS ATRAVÉS DA DIFERENCIAÇÃO DE SEUS USOS, AS DATAS E MOMENTOS DE PERSONAGENS QUE VIVERAM ÉPOCA E COMO ESTÁ O REGGAE NOS DIAS DE HOJE. O PARÁ GUARDA UM PATRIMÔNIO MUSICAL E SUAS RAÍZES, DESAFIO, INTERESSE E INFORMAÇÃO EM RELAÇÃO AO RITMO MUSICAL REGGAE, E AGORA COM MISTURA AO CARIMBÓ QUE É CONSIDERADO UM GÊNERO DE ORIGEM INDÍGENA, PORÉM, COMO DIVERSAS OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS BRASILEIRAS, MISCIGENOU-SE RECEBENDO OUTRAS INFLUÊNCIAS, PRINCIPALMENTE NEGRA.


SEU NOME, EM LÍNGUA TUPI, REFERE-SE AO TAMBOR COM O QUAL SE MARCA O RITMO, O CURIMBÓ. SURGIDA EM TORNO DE BELÉM NA ZONA DO SALGADO (MARAPANIM,CURUÇÁ E ALGODOAL) E NA ILHA DO MARAJÓ. REGGAE E CARIMBÓ TÊM AGORA MAIOR IDENTIDADE SOCIAL. A CASA DE SHOW LOS PIARAS RESOLVEU APOSTAR NOS DOIS ESTILOS MUSICAIS FAZENDO A FESTA  AO RITMO DE DONA ONETE E TAMBÉM MUITO REGGAE. AGORA TEMOS O CARIMBÓ REGGAE QUE NOS IMPULSIONA À TRANSFORMAÇÃO, À CRIATIVIDADE E AO ENRIQUECIMENTO CULTURAL. ALÉM DE DONA ONETE, É POSSÍVEL QUE O PÚBLICO POSSA APRECIAR O ARRAIAL DO PAVULAGEM, ROGUESI E REGGAETOWN COM A PRESENÇA DO DJ VITOR PEDRA E PABLO VIBRATION.



SERVIÇO: PROJETO CARIMBÓ REGGAE
LOS PIRATAS –TODO DOMINGO, ATÉ FINAL DE JUNHO DE 2013 – INÍCIO 16H.
INFO  4141 4199/8264 4450

SUZANA FLAG 10 ANOS

A BANDA SUZANA FLAG COMEMORA 10 ANOS DE ESTRADA E DO LANÇAMENTO DE SEU PRIMEIRO CD “FANZINE”. O DISCO FOI GRAVADO DE FORMA TOTALMENTE ARTESANAL E TROUXE CANÇÕES QUE CAÍRAM DE IMEDIATO NO GOSTO DO PÚBLICO JOVEM PARAENSE.

DONA DE UMA SONORIDADE POR ONDE TRANSITAM VERSOS QUE FALAM DE DESILUSÕES AMOROSAS, ESPERANÇAS ADOLESCENTES, COTIDIANOS URBANOS E CONFLITOS DA MATURIDADE, A BANDA SUZANA FLAG SURGIU NA CIDADE DE CASTANHAL, NORDESTE DO PARÁ EM 2003 E JÁ FAZ PARTE DA CENA MUSICAL BRASILEIRA E INFLUENCIA OUTRAS BANDAS DO CENÁRIO LOCAL. O NOME SUZANA FLAG É INSPIRADO NO PSEUDÔNIO DE NELSON RODRIGUES.

A BANDA PRODUZIU APENAS DOIS TRABALHOS. PORÉM, OS INESQUECÍVEIS FANZINE E SOUVENIR, DEIXAM SEMPRE UM GOSTINHO DE QUERO MAIS. / NO SOM ADOCICADO DA VOZ DE SUZANNE MAY, AS MÚSICAS EMBALAM O CORAÇÃO, FAZEM SORRIR E SENTIR DOR, CARREGAM EMOÇÕES BRANDAS, CRUÉIS E INTENSAS. DIFÍCIL MESMO É FICAR INDIFERENTE.

COM A MAIOR PARTE DE SEUS INTEGRANTES TENDO NASCIDO NA DÉCADA DE 70, AS INFLUÊNCIAS NA COMPOSIÇÃO MUSICAL DA BANDA, VÊM DOS ANOS 80 E NOVENTA, PERÍODO DE GRANDE ESPERANÇA POLÍTICA NO BRASIL. NESSE PERÍODO, MUITOS ARTISTAS E INTELECTUAIS VOLTAM AO PAÍS TRAZENDO NA BAGAGEM A INFLUÊNCIA DE UM ROCK MAIS MELÓDICO FEITO NA EUROPA. CARDIGANS, TEENAGE FANCLUB, FORAM AS BANDAS QUE INFLUENCIARAM O SUZANA.

JUNTAMENTE COM O SUZANA FLAG, A CENA DOS ANOS 2000 VIU SURGIR BANDAS PARAENSES COMO DELINQÜENTES, A EUTERPIA,COLETIVO RÁDIO CIPÓ,CRAVO CARBONO, NORMAN BATES E UMA EXTENSA LISTA QUE FLERTOU COM OS MAIS DIVERSOS ESTILOS E RITMOS.

DE VOLTA AO CENÁRIO POP PARENSE, O SUZANA FLAG COMEMORA UMA DÉCADA, LANÇANDO B SIDES INÉDITOS. A BANDA SE PREPARA PARA ENTRAR EM ESTÚDIO NOS PRÓXIMOS MESES E PROMETE GRANDES SURPRESAS PARA O DELEITE DO SEU PÚBLICO. ENQUANTO ISSO, CURTA TRÊS CANÇÕES QUE MARCARAM A BANDA E JUVENTUDE DOS ANOS 2000: LUDO, RECREIO E CONTRAPOSTO


KARINA LOPES - JORN 13