cinema paraense
LIVRO CONTA A HISTÓRIA DO THAETRO DA PAZ
O volume 5 da Série Restauro foi lançado dia 21 de março deste ano e é um trabalho minucioso que faz um levantamento de informações históricas preciosas, incluindo fotos e ilustrações inéditas do Theatro da Paz.
O trabalho é uma parceria do governo do Pará, por intermédio da Secretaria de Estado e de Cultura (SECULT) em parceria com a Academia Paraense de Música - APM. A publicação reúne em mais de 500 páginas a história e vida cultural do teatro com foco no trabalho de restauração realizado no Theatro da Paz no período de 2001 e 2002 detalhadamente documentado pelo setor de projetos da Secult.
A ideia da publicação foi estimulada pela Academia Paraense de Música, o que além de ser um documento-guia minucioso da vida do teatro, traz a contribuição de textos escritos especialmente para esta publicação por Vicente Salles, Benedito Lima de Toledo, Allan Watrin Coelho, Fabiano Bastos Moraes e Gilberto Chaves em relatos que complementam e rememoram o significado desta casa de espetáculos para a cidade de Belém desde a sua pedra fundamental até os nossos dias, passando pelo frisson do período da borracha.
O secretário de Cultura do Estado, Paulo Chaves, não esconde a alegria pela qualidade alcançada. "Ele traz informações que ninguém conhecia sobre a vida do teatro, incluindo as gravuras, fotos e ilustrações de grande importância para a memória desse monumento, além do próprio trabalho de restauração que servirá como fonte de dados essenciais para as intervenções que vierem a ocorrer. Considero este livro tão importante quanto a realização do Hangar ou da Estação das Docas", admite.
O THEATRO
O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu u grande crescimento econômico na região. Belém viveu um significativo processo de transformação sócio econômica nesse período, chegando a ser chamada de “A Capital da Borracha”. Mas apesar desse processo, a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, que fosse capaz de receber espetáculos do gênero lírico. Para satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães que dá início ao projeto arquitetônico inspirado do Teatro Escala de Milão (Itália). Em julho de 1969 teve início sua construção, tendo como destaque a arquitetura neoclássica. Inaugurado como Nossa Senhora da Paz, nome alusivo ao final da Guerra do Paraguai, teve seu nome reduzido para Theatro da Paz dois dias depois da inauguração.
Foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e tem características grandiosas: 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.. Atualmente, é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história, é considerado um dos Teatros-Monumentos do País.
ESTRUTURA DO THEATRO E REFORMAS
HALL DE ENTRADA
O hall de entrada é composto por materiais decorativos importados da Europa: ferro fundido inglês nos arcos das portas; escadaria em mármore italiano; lustre francês; bustos em mármore de carrara dos escritores brasileiros José de Alencar e Gonçalves Dias; estátuas em bronze francês; piso com pedras portuguesas formando mosaico e coladas com o grude do Gurijuba (peixe encontrado na região); paredes e teto pintados representando as artes gregas.
CORREDOR DAS FRISAS
Em 1905 é fechada a porta principal de acesso ao salão de Espetáculos, já que a mesma prejudicava a acústica, em seu lugar é colocado um espelho em cristal francês. Além do espelho foram acrescentadas estátuas em pedra francesa e nas paredes foram fixadas placas em ferro esmaltado contendo o regulamento da época informando que “é proibido fumar”. O piso foi decorado em Parquê, utilizando as madeiras regionais como acapú e pau amarelo.
A Sala de Espetáculos que originalmente possuía 1100 lugares, hoje comporta 900. As cadeiras conservam o estilo da época em madeira e palhinha adequadas ao clima da região. A balaustrada é toda em ferro inglês folheado a ouro. A pintura em afresco do teto central apresenta elementos da mitologia greco-romana fazendo uma alusão ao Deus Apolo conduzindo a Deusa Afrodite e as musas das artes à Amazônia.No centro do teto foi adaptado o lustre em bronze americano que substituiu um grande ventilador que ajudava amenizar o calor. Nas paredes, com motivos florais, as pinturas imitam o papel de parede. O forro dos camarotes foram pintados obedecendo à hierarquia social da época; para a 1ª classe eram utilizadas as seguintes localidades: varanda, platéia, frisas, camarotes e procênios de 1ª ordem; para a 2ª classe: galerias, camarotes e procênios de 2ª ordem e para 3ª classe paraíso. Os procênios eram reservados as autoridades como: Prefeito chefe de polícia e diretores de escola. O Camarote Imperial, atualmente do Governador, situado na 1ª ordem de camarotes é ornamentado com mobília em madeira regional. O pano de boca pintado na França no ateliê Carpezat intitulado “Alegoria à República“ foi inaugurado em 1890 em celebração a República Brasileira.
SALÃO NOBRE
O Salão Nobre (Foyer), local onde a nobreza costumava se reunir, para bailes, pequenos recitais e durantes os intervalos dos espetáculos, é um espaço altamente decorado com espelhos e lustres em cristal francês e bustos em mármore de carrara de dois grandes compositores da época: Carlos Gomes e Henrique Gurjão. O mezanino do salão era o local usado pelos músicos nos eventos sociais e freqüentado pelas pessoas do paraíso em noite de espetáculos. Quanto à pintura do teto feita em 1960 é do Pernambuco Armando Baloni, que se inspira nas musas da música ladeadas pela fauna e flora amazônica. As paredes, pintadas pelos italianos, retratam motivos neoclássicos com buquês de flores.
FRONTARIA
No início do século XX a frontaria foi o ponto mais significativo da reforma. Devido haver polêmico na norma do neoclássico italiano: na regra colunas pares e entradas impares, mas inaugurou ao contrário, com sete colunas e 6 entradas. Na reforma de 1905 foi recuado o frontão, retirando uma coluna e uma entrada, para decorar colocaram medalhões de musas, que representam as artes cênicas: comédia, poesia, música e tragédia; as laterais a dança. No centro o Brasão do Estado do Pará. As luminárias da balaustrada uma representam o dia e a outra à noite.
Márcia Verônica - Jorn 13
O trabalho é uma parceria do governo do Pará, por intermédio da Secretaria de Estado e de Cultura (SECULT) em parceria com a Academia Paraense de Música - APM. A publicação reúne em mais de 500 páginas a história e vida cultural do teatro com foco no trabalho de restauração realizado no Theatro da Paz no período de 2001 e 2002 detalhadamente documentado pelo setor de projetos da Secult.
A ideia da publicação foi estimulada pela Academia Paraense de Música, o que além de ser um documento-guia minucioso da vida do teatro, traz a contribuição de textos escritos especialmente para esta publicação por Vicente Salles, Benedito Lima de Toledo, Allan Watrin Coelho, Fabiano Bastos Moraes e Gilberto Chaves em relatos que complementam e rememoram o significado desta casa de espetáculos para a cidade de Belém desde a sua pedra fundamental até os nossos dias, passando pelo frisson do período da borracha.
O secretário de Cultura do Estado, Paulo Chaves, não esconde a alegria pela qualidade alcançada. "Ele traz informações que ninguém conhecia sobre a vida do teatro, incluindo as gravuras, fotos e ilustrações de grande importância para a memória desse monumento, além do próprio trabalho de restauração que servirá como fonte de dados essenciais para as intervenções que vierem a ocorrer. Considero este livro tão importante quanto a realização do Hangar ou da Estação das Docas", admite.
O THEATRO
O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu u grande crescimento econômico na região. Belém viveu um significativo processo de transformação sócio econômica nesse período, chegando a ser chamada de “A Capital da Borracha”. Mas apesar desse processo, a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, que fosse capaz de receber espetáculos do gênero lírico. Para satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães que dá início ao projeto arquitetônico inspirado do Teatro Escala de Milão (Itália). Em julho de 1969 teve início sua construção, tendo como destaque a arquitetura neoclássica. Inaugurado como Nossa Senhora da Paz, nome alusivo ao final da Guerra do Paraguai, teve seu nome reduzido para Theatro da Paz dois dias depois da inauguração.
Foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e tem características grandiosas: 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.. Atualmente, é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história, é considerado um dos Teatros-Monumentos do País.
ESTRUTURA DO THEATRO E REFORMAS
HALL DE ENTRADA

CORREDOR DAS FRISAS

SALÃO DE ESPETÁCULOS

SALÃO NOBRE

FRONTARIA

Márcia Verônica - Jorn 13
"SILÊNCIO": FOTÓGRAFO PARAENSE OCTAVIO CARDOSO APRESENTA TRABALHO E INSTIGA IMAGINAÇÃO
O PRETO E BRANCO SEMPRE ACOMPANHARAM A TRAJETÓRIA DO FOTÓGRAFO OCTAVIO
CARDOSO QUE SEMPRE PREFERIU OS TONS CINZA À COR. MAS, POR CONTA DA TECNOLOGIA
DA CÂMERA DIGITAL, A COR FOI ENTRANDO NOS TRABALHOS DO ARTISTA, QUE ACUMULA
EXPERIÊNCIA EM TRABALHOS PUBLICITÁRIOS E NAS MATÉRIAS DIÁRIAS DO JORNAL DIÁRIO
DO PARÁ.
A PAIXÃO EM FOTOGRAFAR PAISAGENS E CENÁRIOS EM PRETO E BRANCO SEMPRE
FALOU MAIS ALTO E ISSO O FEZ CHEGAR EM SEU ATUAL TRABALHO DE SUCESSO, A
EXPOSIÇÃO “SILÊNCIO”, EM IMAGENS QUE FAZEM COM QUE AS PESSOAS SE DEIXEM LEVAR
PELA IMAGINAÇÃO.
HÁ ANOS OCTAVIO VEM EMPRESTANDO O SEU OLHAR PARA SELECIONAR E FOTOGRAFAR
DIFERENTES PAISAGENS, COM AS QUAIS SE RELACIONA. EM 2009, CARDOSO FOI
CONTEMPLADO COM A BOLSA DE PESQUISA EXPERIMENTAÇÃO E CRIAÇÃO ARTÍSTICA DO
INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ (IAP), QUANDO DESENVOLVEU O PROJETO “LUGARES
IMAGINÁRIOS”, EXPOSTO NO FOTOATIVA. COM IMAGENS TAMBÉM PERTENCENTES A ESSA SÉRIE,
RECEBEU, EM 2010, O PRÊMIO “DIÁRIO CONTEMPORÂNEO DE FOTOGRAFIA”, NA CATEGORIA
“BRASIL BRASIS”.
ESSE ANO ELE RESOLVEU MOSTRAR O TRABALHO QUE VEM DESENVOLVENDO DURANTE
ESSES ANOS, NO TOTAL 15 FOTOS DE PAISAGENS LEVAM OS TONS DE AZUL E VERMELHO. O
AZUL PREDOMINANTE É CATEGÓRICO. O VERMELHO, DRAMÁTICO, IMPÕE OPOSTAMENTE O
MESMO SENTIDO: A PROCURA PELO APURO ARTÍSTICO, SEM EXAGEROS. SEGUNDO O
FOTOGRAFO, ESSES EFEITOS FORAM FEITOS JUSTAMENTE PARA TIRAR A COR ORIGINAL ,
“PARA O CLIMA QUE EU QUERIA CRIAR NAS IMAGENS, NÃO ERA POSSÍVEL FOTOGRAFAR COM
SOL A PINO, JÁ QUE EU DISTORCIA O COLORIDO, MEXENDO NO FILTRO. PERCEBI QUE NO
CLARO NÃO FUNCIONAVA E QUE NO ESCURO ERA MELHOR”, DIZ.
“COM ISSO OCTAVIO CRIOU IMAGENS PARA SEREM REFLEXIVAS E QUE FAÇAM COM
QUE AS PESSOAS IMAGINEM AQUILO QUE ELAS QUISEREM.” TRATA-SE DE UM PEQUENO
REFÚGIO QUE EXIGE O TEMPO DA CONTEMPLAÇÃO, ATO CADA VEZ MAIS EM DESUSO. SÃO PAISAGENS
DE AUSÊNCIAS, UM NADA OU QUASE NADA, PARA VER, SENTIR, PENSAR ... EM SILÊNCIO”
FINALIZOU.
GRUPO: ANDRÉA FRANÇA
CHRISTIAN MACIEL
FERNANDO ARAÚJO
JEFERSON HOENISCH
Entrevista: Miguel Chikaoka
Por Anne Chantarllen e Leonardo Bruno
Paulista de Registro e erradicado em Belém, Miguel Chikaoka é graduado em engenharia na Universidade de Campinas (SP). Morou na cidade francesa de Nancy entre os anos de 1977 e 1979, frequentou a École Supérieure de Mécanique et Électricité, mas abandonou o curso antes de seu término. Quando retornou ao Brasil, em 1980, instalando-se em Belém, onde desenvolveu a atividade como fotojornalista. Idealizou a Fotoativa e é fundador da agência Kamara Kó, na qual desenvolve foto-reportagens e trabalhos de documentação sobre questões sociais e ambientais da Amazônia.
Como será o segundo semestre de 2013 para o Miguel Chikaoka? O que você tem em mente?
Bastante intenso, envolvido com projetos, ações e preparando os 30 anos de criação da Fotoativa. Entre os projetos e ações agendadas para o segundo semestre estão o Projeto Fototaxia, oficina de fotografia artesanal e digital entre outras.
De onde veio esse interesse pela fotografia?
Primeiro como possibilidade de dialogo entre o mundo interior-exterior, depois pelas possibilidades transversais e interdisciplinares quando se trabalha enquanto percurso a partir do mergulho na gênese do processo.
Você tem alguma foto que considere melhor ou preferida?
Não.
Miguel Chikaoka por Miguel Chikaoka?
Aprendendo, sempre.
Um músico que gosta de fotografar..
Texto por Arthur Amaral
Nascido em 1995, o músico e compositor Yan Santos, artisticamente conhecido como Yan Belém juntou a sua paixão por musica com a paixão por fotografia. Começou a fotografar shows, embora relutante em aplicar a si mesmo o título de fotografo. O paraense é alvo de elogios no ramo da fotografia analógica, um meio que achou de expressar seu amor pela capital do estado. Yan retrata a cidade de uma forma poética, fazendo experimentos, mesclando tudo que aprendeu, para assim alcançar as cores do cotidiano belenense. "Acabei mergulhando na fotografia analógica que para mim é como se fosse a vertente poética da escrita da luz = fotografia, e tenho uma característica na minha produção artística, tanto na musica quanto na fotografia que é a ousadia para experimentar".
A paixão de fotografar vem desde a infância, porém seu primeiro contato com fotografia digital ocorreu em 2007, quando fez um curso de edição de imagens. Aprendeu realmente a fotografar observando, pesquisando na internet, assistindo vídeos e conversando com outros profissionais. A oito meses migrou para a fotografia analógica, "É uma relação direta entre o sentimento, a luz e o olhar, uma maneira de exercitar as essências da fotografia no geral: sentir a luz, observar o ambiente além de provar de uma ansiedade unica e que se renova a cada filme revelado." Yan Santos não diferencia fotografar de amar, vendo cada filme fotográfico como um portador de prazer.
Instituto de Artes do Pará
Texto por Gisele Silva
O Instituto de Artes do Pará - IAP tem sede em Belém do Pará à Praça Justo Chermont (antigo Largo de Nazaré), n° 236. "O IAP quer ser um espaço que possa dar condições a que, nesta bela terra paraense-amazônica de águas infinitas e terras-do-sem-fim, possamos compreender que há: entre o rio e a floresta - o infinito"
O Instituto de Arte do Pará é produzido e exibido produções independentes de todo o Brasil, possibilitando aos amantes da 7ª arte conhecerem grandes obras de diversos gêneros e categorias de todo país. Isso também quer dizer a produção audiovisual produzida aqui no Pará.
O objetivo é ampliar os horizontes, aumentar a emoção e aproximar a arte do público para uma reflexão narrativa e audiovisual através de grandes obras do cinema á nível nacional e internacional.
Em entrevista Galindo chefe de Produção do instituto define que a missão do IAP é qualificar artistas que já tem um longo percurso com três gerencias: Cênicas e Musicais, Literatura e expressão da identidade Gerencia audiovisual onde existe o núcleo de produção chamado Alexandrino Moreira.
O teatrinho é aberto ao público todas as segunda feira sempre ás 19:00 horas com entrada franca, onde abre janelas para produções paraense para artistas que não conseguiram entrar no circuito comercial ou sejas nas salas de cinemas dos shopping Center da cidade, o objetivo é dar visibilidade aos artistas da nossa terra a serem prestigiados por seus conterrâneos.
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Acervo: Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil |
Acervo do IAP
O Instituto de Arte do Pará é produzido e exibido produções independentes de todo o Brasil, possibilitando aos amantes da 7ª arte conhecerem grandes obras de diversos gêneros e categorias de todo país. Isso também quer dizer a produção audiovisual produzida aqui no Pará.
O objetivo é ampliar os horizontes, aumentar a emoção e aproximar a arte do público para uma reflexão narrativa e audiovisual através de grandes obras do cinema á nível nacional e internacional.
Em entrevista Galindo chefe de Produção do instituto define que a missão do IAP é qualificar artistas que já tem um longo percurso com três gerencias: Cênicas e Musicais, Literatura e expressão da identidade Gerencia audiovisual onde existe o núcleo de produção chamado Alexandrino Moreira.
Cineclube Alexandrino
O teatrinho é aberto ao público todas as segunda feira sempre ás 19:00 horas com entrada franca, onde abre janelas para produções paraense para artistas que não conseguiram entrar no circuito comercial ou sejas nas salas de cinemas dos shopping Center da cidade, o objetivo é dar visibilidade aos artistas da nossa terra a serem prestigiados por seus conterrâneos.
Exposição “Aculá” mostra acervo de Geraldo Ramos
Retratar a Amazônia Paraense em 16 fotos.
Essa é a sensação de quem visita a exposição “Aculá”, de Geraldo Ramos. Depois de fazer sucesso durante a feira do livro desse ano, A Administração do Hangar Manteve a mostra no Espaço.
A exposição “Aculá”, de Geraldo Ramos, foca no Hangar até o dia 16 de Junho. E você não paga nada para entrar
Ouça a matéria completa sobre a exposição no player, à direita.
Bruno Barbosa, Jorn 13
Grupo Experiência: 40 Anos Encantando Com A Magia Do Teatro
No princípio da década de 1970, um grupo de jovens que concluíam o curso médio no Colégio Moderno, entre eles, Afonso Klautau, André Barreto, José Otávio Pinto, José Antonio Cruz e Fernando Sousa decidiram interessasse pela atividade teatral, não apenas como meros expectadores, mas, sobretudo, com a intenção de ir mais fundo e adquirir um conhecimento mais amplo sobre o teatro. Pegaram como foco de sua pesquisa teatral as manifestações da cultura paraense que lhe viessem acrescentar, para eles, instrumentos de transcendência e manifestação política.
Procurando o Serviço de Teatro da Universidade, para uma orientação, ali encontraram Geraldo Sales, ator e diretor já com uma longa folha de serviços, que se propôs a viajar com eles na mesma embarcação, nos rumos de objetivos que justificassem e amparassem a concretização daquele idealismo, tida, na simplicidade de todos os começos, como uma experiência.
Surge, na materialização daqueles propósitos o Grupo Experiência, disposto a desenvolver um trabalho teatral eminentemente prático, cujos primeiros frutos resultaram da confecção de um espetáculo despretencioso_ apenas um primeiro contato_ mas profundamente marcado pelo vigor de uma juventude criativa, abarrotada de anciãs sadias e positivas em seu primeiro espetáculo “Os Viajantes” de Maria Izabel Câmara autora de formação na Escola Carioca de Teatro Brasileiro.
Texto: Angelo Antonio Gonçalves e Gilberto Neto
Fotos: Josiane Miranda e Caroline Reis
Fontes: Mário Alberto
Mostra Audiovisual Expõe Cinema Amazônico no Exterior
Objetivo é incentivar o desenvolvimento da cultura audiovisual na região.
A IV Mostra de Cinema da Amazônia acontece de 17 a 23 de maio no Cine Olympia, em Belém, o mais antigo do Brasil, em funcionamento. O evento traz uma bagagem de 10 anos e já passou por 14 cidades e cinco países. Neste ano, a mostra acontecerá no Brasil e na Europa. Serão 60 dias de debates, encontros, fóruns e exibições de curtas, médias, longas, documentários e animações de várias partes do mundo.
A mostra abriu um edital para inscrição de filmes, entre curta, média metragem e animação. A prioridade foi dada aos trabalhos da região norte. Segundo os organizadores do evento, a ideia é dar visibilidade à produção local, pois o custo amazônico é maior devido o distanciamento das indústrias. Foram mais de 150 filmes inscritos da região, que passaram por uma curadoria que selecionou 44 obras. A maioria dos filmes é de Belém. A cidade ainda é o maior pólo produtor de audiovisual da região amazônica, mas vários inscritos de todo estado tiveram seus filmes selecionados.
Nesta edição, após passar por França, Holanda e a Alemanha, os filmes serão exibidos na própria região amazônica. Em seguida vão para as cidades portuguesas de Coimbra, Porto e Lisboa. “Nós percebemos que mais do que levar os filmes independentes que são produzidos aqui na Amazônia para o exterior, era importante que nós tivéssemos o olhar da região sobre o cinema que é produzido aqui também. O intuito de fazer isso é não só para que o público tenha conhecimento do que é produzido aqui, mas para que possamos criar de certa forma uma relação entre os produtores de audiovisual”, disse Pedro Vianna, produtor cultural da mostra.
De acordo com Vianna, ainda não existe uma indústria do cinema na região, de forma como há nos EUA e até uma indústria de cinema nacional que podemos perceber o seu crescimento.
“A indústria cinematográfica em nossa região, ainda é muito deficiente então nós precisamos estreitar esses laços de produção entre os realizadores da região amazônica para que a indústria e a cena de audiovisual possam crescer com isso. Essa edição da mostra tem esse perfil regional de intercâmbio cultural não só com o exterior, mas também com a Amazônia”, disse o produtor.
Pedro Vianna conta ainda que há uma justificativa para que não exista esse reconhecimento do cinema em nossa região. Segundo ele, se um filme é produzido de forma independente, geralmente não chega às salas de cinema. São produções que acabam tendo uma visibilidade reduzida a festivais ou quando acontecem mostras. “Quando pensamos no cinema de Hollywood que atrai milhões de espectadores, não há comparação, e isso acontece (aqui) por que não há uma indústria. Nós fazemos divulgação com base em assessoria de imprensa que acaba atingindo algumas pessoas que tem interesse. O que não podemos fazer é comparar ‘O homem de ferro 3’ que é uma super produção com milhões de gastos investidos e que tem todo um apelo de mídia e tecnológico e de produção, com um documentário sobre as mulheres que fazem louças de barro em Macapá. Com certeza o interesse será menor, então o público que assiste cinema independente tem realmente interesse nisso, e não assiste porque é bombardeado pela mídia e compra somente para ter um entretenimento”, argumenta Vianna.
Em uma época em que o acesso a informação é muito fácil e rápido, o espaço da sala de cinema enquanto entretenimento não é mais tão sedutor como antigamente. Hoje existe a possibilidade de fazer downloads na internet, e assistir o filme na TV. Por conta disso, Pedro Vianna diz que é difícil dizer o que motiva as pessoas a frequentarem o cinema. “Esse tipo de evento que realiza mostra de filmes independentes, é um cinema produzido na região norte e não possui grande visibilidade. Contudo, o público que comparece tem interesse nesse tipo de filme que é significativo para eles. Eu acredito que nós podemos transformar as pessoas através da arte, despertar um interesse a ponto da pessoa pesquisar algo a mais sobre o assunto, ou o interesse de produzir também. Então, ainda que não seja um grande público, é importante que as pessoas tenham acesso a isso e que nós venhamos disponibilizar esse material, ou seja, nós estamos fazendo a nossa parte”, acrescentou o produtor cultural da mostra.
Cinema Independente
A maior parte dos filmes brasileiros é considerada independente, já que não existem grandes indústrias para o cinema no país. As obras são produzidas a partir dos recursos de editais da Agência Nacional de Cinema (Ancine), do Ministério da Cultura, via lei de incentivo. Nesses casos, o governo federal oferece isenção fiscal às empresas que patrocinam os filmes. Com isso, elas acabam tendo um marketing cultural indireto.
Para Pedro Vianna, as empresas ainda não tem uma visão de que o marketing cultural é uma ferramenta que elas possam estar investindo. Pra ele, o que existe hoje é uma indução através do incentivo fiscal. “Essa é a realidade brasileira, nós não temos como fugir disso. Toda a região amazônica está produzindo audiovisual atualmente, ainda que não se tenha investimento suficiente, equipamento suficiente para produzir cinema em nossa região. As pessoas têm resistido nesse sentido de tentar cinema e de fazer audiovisual. A tecnologia digital permite que se faça um filme com qualidade tanto quanto nós primávamos antigamente pela produção na película”, diz Vianna.
Para Pedro Vianna, as empresas ainda não tem uma visão de que o marketing cultural é uma ferramenta que elas possam estar investindo. Pra ele, o que existe hoje é uma indução através do incentivo fiscal. “Essa é a realidade brasileira, nós não temos como fugir disso. Toda a região amazônica está produzindo audiovisual atualmente, ainda que não se tenha investimento suficiente, equipamento suficiente para produzir cinema em nossa região. As pessoas têm resistido nesse sentido de tentar cinema e de fazer audiovisual. A tecnologia digital permite que se faça um filme com qualidade tanto quanto nós primávamos antigamente pela produção na película”, diz Vianna.
Texto: Gisele Valadares
Fontes: Daniele Maciel
Fotos: Michele Lobo
MOSTRA TERRUÁ-PARÁ
CURSO DE JORNALISMO
DISCIPLIA: ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE.
MOSTRA TERRUÁ-PARÁ.
FOTO:
RENATO CHALÚ

O
EVENTO MOSTRA A PLURALIDADE DA MÚSICA PARAENSE EM TRABALHOS AUTORAIS QUE
REVELAM TODAS AS VERTENTES DA MÚSICA AMAZÔNIDA.
NO SEGUNDO DIA DE APRESENTAÇÃO DA MOSTRA, ATRAÇÕES COMO DONA ONETE, PEDRINHO CAVALERO, TONY SOARES ENTRE OUTROS. ACOMPANHE A REPORTAGEM DE CARLOS REIS E EDINARDO JÚNIOR:
Belém do Pará agora é a casa do carimbo reggae
IZABEL CHAVES - JORN 11
A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO REGGAE DA JAMAICA PARA O BRASIL ESPECIFICAMENTE O ESTADO DO PARÁ PODE SE DESTACAR EM DIVERSOS CAMINHOS POR ONDE O REGGAE PASSOU, A IMPORTÂNCIA DESSE RITMO MUSICAL COMO EXPRESSÃO DE CULTURA E DE IDENTIDADE. A ENTRADA DO REGGAE EM BELÉM DO PARÁ FOI PIONEIRA NO BRASIL E MOSTRA QUAL O CAMINHO QUE O REGGAE PERSEGUIU PARA CHEGAR ATÉ AQUI, SUA IMPORTÂNCIA NAS PERIFERIAS DO NORTE E NORDESTE DO PAÍS, A INFORMAÇÃO ENQUANTO PATRIMÔNIO
RELEVANTE AO CONTEXTO HISTÓRICO DE NOSSAS RAÍZES MUSICAIS ATRAVÉS DA DIFERENCIAÇÃO DE SEUS USOS, AS DATAS E MOMENTOS DE PERSONAGENS QUE VIVERAM ÉPOCA E COMO ESTÁ O REGGAE NOS DIAS DE HOJE. O PARÁ GUARDA UM PATRIMÔNIO MUSICAL E SUAS RAÍZES, DESAFIO, INTERESSE E INFORMAÇÃO EM RELAÇÃO AO RITMO MUSICAL REGGAE, E AGORA COM MISTURA AO CARIMBÓ QUE É CONSIDERADO UM GÊNERO DE ORIGEM INDÍGENA, PORÉM, COMO DIVERSAS OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS BRASILEIRAS, MISCIGENOU-SE RECEBENDO OUTRAS INFLUÊNCIAS, PRINCIPALMENTE NEGRA.
SEU NOME, EM LÍNGUA TUPI, REFERE-SE AO TAMBOR COM O QUAL SE MARCA O RITMO, O CURIMBÓ. SURGIDA EM TORNO DE BELÉM NA ZONA DO SALGADO (MARAPANIM,CURUÇÁ E ALGODOAL) E NA ILHA DO MARAJÓ. REGGAE E CARIMBÓ TÊM AGORA MAIOR IDENTIDADE SOCIAL. A CASA DE SHOW LOS PIARAS RESOLVEU APOSTAR NOS DOIS ESTILOS MUSICAIS FAZENDO A FESTA AO RITMO DE DONA ONETE E TAMBÉM MUITO REGGAE. AGORA TEMOS O CARIMBÓ REGGAE QUE NOS IMPULSIONA À TRANSFORMAÇÃO, À CRIATIVIDADE E AO ENRIQUECIMENTO CULTURAL. ALÉM DE DONA ONETE, É POSSÍVEL QUE O PÚBLICO POSSA APRECIAR O ARRAIAL DO PAVULAGEM, ROGUESI E REGGAETOWN COM A PRESENÇA DO DJ VITOR PEDRA E PABLO VIBRATION.
SERVIÇO: PROJETO CARIMBÓ REGGAE
LOS PIRATAS –TODO DOMINGO, ATÉ FINAL DE JUNHO DE 2013 – INÍCIO 16H.
INFO 4141 4199/8264 4450

RELEVANTE AO CONTEXTO HISTÓRICO DE NOSSAS RAÍZES MUSICAIS ATRAVÉS DA DIFERENCIAÇÃO DE SEUS USOS, AS DATAS E MOMENTOS DE PERSONAGENS QUE VIVERAM ÉPOCA E COMO ESTÁ O REGGAE NOS DIAS DE HOJE. O PARÁ GUARDA UM PATRIMÔNIO MUSICAL E SUAS RAÍZES, DESAFIO, INTERESSE E INFORMAÇÃO EM RELAÇÃO AO RITMO MUSICAL REGGAE, E AGORA COM MISTURA AO CARIMBÓ QUE É CONSIDERADO UM GÊNERO DE ORIGEM INDÍGENA, PORÉM, COMO DIVERSAS OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS BRASILEIRAS, MISCIGENOU-SE RECEBENDO OUTRAS INFLUÊNCIAS, PRINCIPALMENTE NEGRA.

SERVIÇO: PROJETO CARIMBÓ REGGAE
LOS PIRATAS –TODO DOMINGO, ATÉ FINAL DE JUNHO DE 2013 – INÍCIO 16H.
INFO 4141 4199/8264 4450
SUZANA FLAG 10 ANOS

DONA DE UMA SONORIDADE POR ONDE TRANSITAM VERSOS QUE FALAM DE
DESILUSÕES AMOROSAS, ESPERANÇAS ADOLESCENTES, COTIDIANOS URBANOS E CONFLITOS DA
MATURIDADE, A BANDA SUZANA FLAG SURGIU NA CIDADE DE CASTANHAL, NORDESTE DO PARÁ
EM 2003 E JÁ FAZ PARTE DA CENA MUSICAL BRASILEIRA E INFLUENCIA OUTRAS BANDAS DO
CENÁRIO LOCAL. O NOME SUZANA FLAG É INSPIRADO NO PSEUDÔNIO DE NELSON RODRIGUES.

COM A MAIOR PARTE DE SEUS INTEGRANTES TENDO NASCIDO NA DÉCADA DE
70, AS INFLUÊNCIAS NA COMPOSIÇÃO MUSICAL DA BANDA, VÊM DOS ANOS 80 E NOVENTA,
PERÍODO DE GRANDE ESPERANÇA POLÍTICA NO BRASIL. NESSE PERÍODO, MUITOS ARTISTAS
E INTELECTUAIS VOLTAM AO PAÍS TRAZENDO NA BAGAGEM A INFLUÊNCIA DE UM ROCK MAIS
MELÓDICO FEITO NA EUROPA. CARDIGANS, TEENAGE FANCLUB, FORAM AS BANDAS QUE
INFLUENCIARAM O SUZANA.

DE VOLTA AO CENÁRIO POP PARENSE, O SUZANA FLAG COMEMORA UMA DÉCADA,
LANÇANDO B SIDES INÉDITOS. A BANDA SE PREPARA PARA ENTRAR EM ESTÚDIO NOS PRÓXIMOS
MESES E PROMETE GRANDES SURPRESAS PARA O DELEITE DO SEU PÚBLICO. ENQUANTO ISSO,
CURTA TRÊS CANÇÕES QUE MARCARAM A BANDA E JUVENTUDE DOS ANOS 2000: LUDO,
RECREIO E CONTRAPOSTO
KARINA LOPES - JORN 13
Novo site da Feira Pan-Amazônica do Livro tem serviço e interação
Já está no ar o site oficial da XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, que começa no próximo dia 26, no Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia. No endereço www.feiradolivro.pa.gov.br, é possível conferir datas, horários e destaques da programação do evento, que vai até 5 de maio.
A programação pode ser vista de maneira objetiva e disposta em uma configuração visual que remete à visualização das grades de canais de TV por assinatura.Haverá ainda uma área especial contendo apenas informações sobre o Cred Livro, o bônus ofertado aos servidores efetivos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para aquisição de livro nos estandes da feira.
Outra novidade a ser incorporada ao site da feira é a Vitrine Virtual, um sistema criado pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) para permitir que os leitores confiram também pela internet o acervo dos estandes em funcionamento durante a programação. O próprio expositor fica incumbido, mediante inscrição prévia feita por e-mail junto à própria Secom, de prover as informações ao site sobre os livros que irá comercializar no Hangar, podendo informar até mesmo o preço de cada exemplar.
A Feira Pan-Amazônica do Livro é dedicada este ano ao Pará. Ruy Paranatinga Barata é o autor homenageado, e vem de uma de suas composições o tema da programação, “Eu sou de um país que se chama Pará”. Serão dez dias de funcionamento, entre 8 e 22 horas, com mais de 220 expositores espalhados por todo o Hangar e uma infinidade de atividades – completamente gratuitas – voltadas a públicos de todas as idades.
A música paraense marca a abertura da maratona no dia 26 no show Pará em Canto, enquanto Toquinho e seu show em homenagem a Vinícius de Moraes encerram a XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, dia 5 de maio. Tony Bellotto, Guilherme Fiúza, Ignácio de Loyola Brandão, Harley Dolzane, Daniel Leite e Maria Stella Pessoa são algumas das presenças confirmadas no evento.
Postado por: Redação Arte Jornalística
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